CEDOJ

5 de julho de 2021

Fotocoagulação a laser em Jundiaí

Fotocoagulação a laser em Jundiaí
A fotocoagulação a laser é o procedimento realizado no consultório oftalmológico com a finalidade de tratar doenças na retina que afetam os vasos sanguíneos, tumores, entre outras doenças, preservando a visão e prevenindo a progressão de algumas doenças. 

Neste post a Cedoj Centro de doenças oculares de Jundiaí, vai deixar você informado sobre esse procedimento pouco conhecido entre os pacientes mas popularmente utilizado entre os oftalmologistas.

Como é feito o procedimento de fotocoagulação a laser?

O procedimento de fotocoagulação a laser é feito sob anestesia local, com um colírio anestésico. Um sedativo leve pode ser administrado.

O paciente fica posicionado em frente a um sistema de aplicação de lâmpada de fenda (um microscópio com uma forte luz usada pelo oftalmologista para examinar o olho do paciente e realizar procedimentos ambulatoriais).

Com as pupilas dilatadas por conta do colírio, a lente da lâmpada de fenda é usada para focalizar um feixe de luz laser na retina. Os feixes de laser são direcionados às áreas afetadas da retina.

Os feixes de laser criam uma energia térmica, causando queimaduras de lazer nas áreas visadas da retina. O paciente pode ver flashes de luz brilhantes durante o procedimento.

Não há dor ou desconforto significativo durante o procedimento. Os pacientes podem sentir uma leve sensação de formigamento ou pressão sobre o olho durante o procedimento.

Para quem é indicado a fotocoagulação a laser?

A fotocoagulação a laser é indicado para pessoas que tenham os seguintes diagnósticos:

Retinopatia diabética

A retinopatia diabética, como o próprio nome diz, deixa subentendido a doença de diabetes. Essa complicação acontece com o aumento ou descontrole da glicemia.

É comum que a retinopatia diabética atinja os dois olhos de uma só vez, e pode causar a cegueira irreversível. Essa complicação clínica deixa sem visão muitos adultos.

Retinopatia diabética não proliferativa

A retinopatia diabética não proliferativa é uma fase menos avançada da doença de diabetes. Neste caso, micro aneurismas, ou seja, pequenas dilatações vasculares, podem ser encontradas, possibilitando que as áreas da retina fiquem sem o fornecimento de sangue com oxigênio e nutrientes, chamado de isquemia.

Nesta etapa a chamada isquemia pode colaborar para a formação de novos vasos sanguíneos.

A retinopatia diabética não proliferativa não costuma apresentar sintomas, ou perda parcial da visão.

Retinopatia diabética proliferativa

A retinopatia diabética proliferativa, ao contrário da não proliferativa, é a fase mais avançada da doença de diabetes.

O aparecimento significativo de novos vasos sanguíneos na retina, são conhecidos como neovasos. Uma das maiores causas da formação de neovasos é a isquemia, como explicado acima.

Os neovasos são extremamente delicados e também não costumam causar sintomas. No entanto, se romperem podem causar sangramento, causando a perda de visão severa ou até mesmo cegueira. 

O descolamento de retina acontece quando o fluido sofre uma laceração retiniana, resultando no desprendimento de outros tecidos na parte posterior do olho, impossibilitando a passagem do sangue e impossibilitando-o de funcionar adequadamente.

Retinopatia hipertensiva

A retinopatia hipertensiva é o quadro clínico que vem com o aumento da pressão arterial (hipertensão), que causa lesão na retina. 


Os vasos sanguíneos ficam espessos, reduzindo a quantidade de sangue, mais uma vez causando isquemia. Conforme a retinopatia hipertensiva progride, o aumento de risco da vazão também aumenta. Esses vazamentos e lesões, causam gradualmente a perda da visão.

A hipertensão de grau leve mesmo quando não é tratada pode provocar lesões retinais.

Tumores oculares

Os tumores oculares são um quadro clínico raro, mas que afeta pessoas de todas as idades. Há 3 tipos mais comuns entre os brasileiros, o primeiro é Retinoblastoma, e afeta mais crianças pequenas. O segundo é o Melanoma de coróide, mais comum entre os tumores oculares em adultos. E o último é o linfoma intraocular, que tem origem nas células do sistema imunológico, e é mais raro que os demais.

Quais os benefícios da fotocoagulação a laser

Os benefícios da fotocoagulação a laser se inicia com o simples fato do procedimento ser seguro, são baixíssimas as chances de complicações cirúrgicas ou pós-cirúrgicas, em relação a outros procedimentos.

O procedimento não é invasivo e não causa dores no pacientes, apenas desconforto. Após o procedimento é normal que a vista do paciente fique embaçada por 2 ou 3 horas.

Conclusão

Agora que você já conhece mais sobre a fotocoagulação a laser, você pode conversar com o seu oftalmologista se esse pode ser um procedimento indicado para você.

O procedimento de fotocoagulação a laser ajuda prevenir a progressão de muitas doenças oculares, além de evitar a perda total ou parcial da visão.

A fotocoagulação a laser tem eficácia comprovada e pode ser encontrada aqui na
Cedoj, centro de doenças oculares de Jundiaí.

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