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CEDOJ • nov. 06, 2023

Como é feita a cirurgia de retirada de pterígio?

Como e feita a cirurgia de retirada de pterigio

A cirurgia de pterígio remove o tecido anormal e transplanta conjuntiva saudável no local para prevenir recidivas.

A cirurgia de retirada de pterígio, também conhecida como pterigiectomia, é um procedimento ambulatorial para remover o tecido carnoso que cresce sobre a córnea. Antes da cirurgia, são aplicadas gotas anestésicas no olho para eliminar a dor. O cirurgião então usa instrumentos delicados para cuidadosamente separar e remover o pterígio da superfície da córnea e da conjuntiva, que é a membrana que cobre o branco do olho.


Após a remoção do pterígio, o oftalmologista geralmente realiza um autoenxerto conjuntival, que consiste na retirada de uma pequena seção da conjuntiva do próprio olho do paciente e a transferência para o local de onde o pterígio foi removido. Este processo ajuda a prevenir a recorrência do pterígio e promove uma cura mais rápida. O enxerto é fixado no lugar com cola biológica ou suturas que são absorvidas pelo corpo ou removidas após a cicatrização.


Durante o período de recuperação, o paciente deve usar um curativo protetor e pode ser necessário utilizar colírios com antibióticos e anti-inflamatórios para evitar infecções e reduzir o inchaço. O desconforto após a cirurgia é geralmente leve e pode ser gerenciado com medicamentos para dor conforme prescrito pelo médico.


A cirurgia de pterígio tem um alto índice de sucesso e melhora significativamente o conforto e a visão do paciente quando o pterígio interfere na visão ou causa irritação crônica. É importante seguir todas as orientações pós-operatórias e comparecer aos exames de acompanhamento para assegurar uma recuperação adequada e monitorar qualquer sinal de recidiva.

Quais são os riscos da cirurgia de pterígio?

A cirurgia de pterígio, apesar de ser geralmente segura, carrega alguns riscos como qualquer procedimento cirúrgico. O risco mais comum é a recorrência do pterígio, que pode acontecer em casos onde o tecido cresce novamente após a remoção. Para minimizar esse risco, oftalmologistas podem utilizar técnicas adicionais, como transplante de conjuntiva ou aplicação de mitomicina C, um agente antimitótico que ajuda a prevenir a recidiva.


Outro risco envolve a infecção, que embora seja rara, pode ocorrer como em qualquer cirurgia. Os sinais de infecção incluem vermelhidão, inchaço e secreção ocular. Para evitar isso, o uso de antibióticos tópicos é comum no pós-operatório. Também pode haver complicações como irritação ocular, sensação de corpo estranho no olho e cicatrização anormal, que podem causar desconforto ou alterar a superfície ocular.


A cicatrização excessiva pode levar ao astigmatismo induzido pela cirurgia, afetando a visão. Em casos muito raros, o procedimento pode levar a complicações mais sérias, como perfuração ocular ou perda de visão. Por isso, é essencial que o paciente discuta as possibilidades e acompanhe de perto o processo de recuperação com o oftalmologista, aderindo estritamente às orientações pós-operatórias para mitigar os riscos da cirurgia de pterígio.

O que causa o pterígio no olho?

O pterígio no olho é uma condição caracterizada pelo crescimento anormal de tecido sobre a córnea, podendo causar irritação e vermelhidão. A principal causa associada ao desenvolvimento do pterígio é a exposição prolongada à radiação ultravioleta (UV) do sol. Pessoas que passam muitas horas ao ar livre sem proteção ocular adequada têm um risco aumentado de desenvolver essa condição.


Outros fatores que podem contribuir para o surgimento do pterígio incluem irritação crônica dos olhos devido a ambientes empoeirados ou com vento e exposição frequente a substâncias irritantes, como a fumaça do cigarro. Além disso, a condição tem uma componente genética e é mais comum em regiões próximas ao equador, onde a intensidade dos raios UV é maior.


Embora o pterígio possa ser muitas vezes indolor e apresentar poucos sintomas, em alguns casos pode crescer o suficiente para afetar a visão. O tratamento varia conforme a severidade, podendo incluir desde o uso de lubrificantes oculares e anti-inflamatórios até intervenção cirúrgica para remover o tecido excedente, principalmente quando interfere na visão ou causa desconforto significativo ao paciente.

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